Há uma luta para que a mulher alcance direitos iguais ao homens, bom essa luta deve ser restrita apenas a isso, por que no resto somos diferentes.
A fisiologia, a psiquê, o dia a dia, a alma,.... é bem diferente do homem e com uma grande ressalva, são seres complementares um detalhe que nunca deve ser esquecido.
Bom! Mas... o assunto aqui é outro.
Treino, exercícios para mulheres
É preciso estar bem atento às diferenças básicas
- % Gordura em mulheres é em média 10% maior que nos homens
- Massa muscular de 5 a 7% menor que nos homens
- Fibras musculares iguais
- Força máxima podendo ser até 80% em relação a do homen
- Menor capacidade aeróbia - O consumo e utilização de oxigênio na mulher também é menor, devido à menor quantidade de massa muscular e a menor capilarização da musculatura feminina.
- A produção de energia pelas vias oxidativas na mulher apresenta número e tamanho menor de mitocôndrias.
- Hormônios:Testosterona para homens - maior estoque de glicogênio no tecido muscular; Progesterona para mulheres - maior deposição de gordura em determinados tecidos como mama, quadris e no tecido subcutâneo
Veja algumas diferenças fisiológicas entre homens e mulheres que afetam o rendimento esportivo:
Débito cardíaco e hemoglobina:
-São aproximadamente 10% menores em uma mulher do que em um homem de mesma massa corporal;
Volume sanguíneo:
-Cerca de 20% menor nas mulheres do que nos homens de mesma massa;
Eficiência mecânica:
-A mulher tem o quadril mais largo, o que diminui a eficiência mecânica da corrida por um aumento do ângulo do osso para manter os joelhos mai próximos um do outro. Isso a torna mais propensa a ter lesões no joelho do que os homens;
Gordura corporal:
a média das mulheres é de 10% a mais do que a média masculina, em indivíduos de mesma massa;
Capacidade vital:
o volume máximo utilizável dos pulmões da mulher é cerca de 10% menor que de um homem;
Impulsão:
o calcanhar-de-aquiles, importante na impulsão durante o cotato do corpo com o solo, também é mais curto na mulher;
Menstruação
o ciclo menstrual provoca alterações hormais que levam ao estresse fisiológico e psicológico que, por sua vez, pode diminuir o desempenho físico de algumas atletas.
Com base nestas informações penso o treino das minhas alunas e o meu desta forma:
1) Trabalho aeróbio - grande volume (ciclismo in door, ergometricos - eliptico, remo, bike, jump, dança, ...) de 50 a 70 minutos 3x por semana;
2) Trabalho neuromuscular - 80% RML, trabalho específico intenso (exaustivo/cansativo) para os seguintes grupos: Triceps, Adutores, Abdutores, Glúteos e Abdomen - de 3 a 4x por semana;
3) Método base para a montagem de treinos - Treinamento em circuito intervalado de alta intensidade
4) Oriento todas a buscarem orientação nutricional - acredito que 70% do controle da massa gorda em níveis satisfatórios dependem da boa alimentação.
Existe estudos que contradiz o que eu defendo, perfeitamente normal. Esta é a forma de como Eu, Farley Candida CREF 1812 G/GO, atua profissionalmente e utilizo tal conhecimento para o meu treino diário e que graças a uma serie de outros fatores ( alimentação, modulação hormonal, entre outros...) tenho uma performance satisfatória e que afirma o que aqui está defendido.
Bom treino!
Treine para a vida melhorar.
Fontes
WEINECK, Jürgen. Biologia do Esporte. 7ª Barueri: Manole, 2005
Revista Medicina do Esporte
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_serial&pid=1517-8692&lng=en&nrm=iso
Artigo revista ISTO É - Medicina e Bem Estar
http://istoe.com.br/categoria/medicina-bem-estar/
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